Há Se a Igreja Soubesse a Verdadeira Vontade de Deus


Texto: Misericórdia quero... Mateus 9.13


Eu disse: "Senhor, quero agora ser seu e não meu. Dou-lhe então meu dinheiro, meu carro - até mesmo minha casa".



Então, complacente e satisfeito, descansei com um sorriso, sussurrando a Deus: "Aposto como faz tempo que alguém deu tanto - tão voluntariamente!". Sua resposta surpreendeu-me.


Ele replicou:


"Não é assim, na verdade".




"Nenhum dia passou desde o princípio dos tempos sem que alguém tivesse oferecido magros níquéis e centavos, altares e cruzes de ouro, contribuições e penitências, monumentos de pedra e torres. Mas, por que não arrependimento?"



"O dinheiro, as estátuas, as catedrais que construíram,Pensam realmente que preciso de suas ofertas culpas?De que vale o dinheiro quando serve apenas para aliviar a consciência torpe que tantos possuem?"



"Seus lábios não conhecem orações. Seus olhos não abrigam sentimentos de compaixão.Mas vocês vão à igreja (quando isso é moda)".



"Dê-me apenas uma lágrima - um coração pronto para ser moldado.E lhe darei uma missão - uma mensagem tão ousada - que um incêndio será ateado,Onde antes tudo estava morto.E seu coração arderá em chamas, abrasado pelo espírito De minha existência".



Enfiei as mãos nos bolsos e chutei o pó do chão. É difícil ser corrigido (acho que meus sentimentos foram feridos). Mas valeu a pena para compreender a ideia.


(Max Lucado)

Não Há Reforma Que Dê Jeito No Meio Evangélico

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Parte 1




Parte 2

Quem Não Ler Biblia Cai no Conto!

Liderança como Serviço e não como Senhorio.

1. A Tênue Linha que Separa o Serviço do Senhorio.

Conforme vimos o Senhor Jesus advertiu severamente seus discípulos contra o desejo de se tornarem senhores uns sobre os outros e podemos dizer, por extensão, de se tornarem senhores sobre o povo de Deus.
Existe uma linha muito fina entre serviço e senhorio, entre discipulado e dominação. O que temos notado é que em muitos casos a linha se torna tão tênue que é mesmo impossível distinguir onde o primeiro terminou e o segundo começou. A grande maioria das lideranças com as quais convivemos, têm cruzado esta linha sem muita cerimônia e não escondem seu aborrecimento quando confrontadas pelos fatos.
Em um próximo artigo falaremos do poderoso arsenal ao qual costumam recorrer para se defender.

Não estamos querendo colocar todo mundo dentro de um mesmo saco e por este motivo é importante que mencionemos que existem líderes sensíveis a esta tênue linha e que procuram manter uma posição equilibrada com relação à mesma. Outros há que transgridem o limite, mas se arrependem e voltam ao bom senso representado pelo serviço cristão. Outros há, por fim, que não sabem funcionar se não estiverem completamente do outro lado da linha como senhores absolutos sobre o povo de Deus. Infelizmente, nos nossos dias, este último tipo tem sido bem mais freqüente do que gostaríamos de ver.

2. A Questão Representada pela Existência dos “Servos” Profissionais.

Outra questão importante para a nossa discussão é a profissionalização da liderança, especialmente, da liderança pastoral. Todos os pastores, sejam de tempo integral sejam de tempo parcial, sabem que seu sustento e o de suas famílias dependem diretamente das comunidades locais que estão pastoreando.
E esta não é uma questão periférica. Muito pelo contrário é uma questão central. Muitos pastores cruzam a linha mencionada no item anterior motivados e movidos por recompensas financeiras e ambição pessoal. Assim continua verdadeiro o princípio mencionado pelo apóstolo Paulo de que “o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores – 1 Timóteo 6:10.

Nos últimos anos temos podido notar um número cada vez maior de “servos” profissionais que têm usado o povo de Deus para construir seus pequenos impérios que incluem, entre outras coisas, residências em diversas cidade e países, automóveis, móveis e roupas de luxo, canais de televisão e estações de rádio etc. Estes verdadeiros “senhores” quando confrontados com a dura realidade representada pela Palavra de Deus, muito dificilmente se arrependem, preferindo lançar mão de um poderoso arsenal, que na realidade não passa de um grande besteirol, para justificar seus desmandos.

3. Tanto faz mentor ou tutor, o exemplo vem sempre de cima.

Esta parece ser uma das mais inflexíveis leis na História da Humanidade. O exemplo vem sempre de cima, ou seja, o exemplo estabelecido pela liderança será sempre imitado e servirá de inspiração e motivação para quem está mais em baixo.
Se o exemplo for ruim então as conseqüências serão verdadeiramente devastadoras. Nos dias de hoje é bastante comum pastores se espelharem nos métodos e na forma de agir daqueles que podem ser percebidos como sendo bem sucedidos. Por sucesso, neste contexto, não estamos nos referindo à fidelidade à palavra de Deus como proposto pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 4:2 e sim ao sucesso como percebido pelo mundo e que pode ser medido em números.

Fidelidade, como bem sabemos, não é mensurável em números. É necessário que tanto quem lidera quanto quem é liderado seja fiel à revelação Bíblica. Este fato, por si só, seria um poderoso antídoto contra todo o veneno que tem sido disseminado no corpo de Cristo, no que diz respeito aos maus exemplos que estão sendo estabelecidos e seguidos.
O ensino das escrituras é claro quanto à responsabilidade de todos os crentes de “julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de forma de mal – 1 Tessalonicenses 5:21 – 22”.

4. Nobreza ou rebelião?

O médico Lucas que nos legou o Evangelho que leva seu nome também nos deixou um segundo tratado. Estamos falando do Livro dos Atos dos Apóstolos.
Neste livro, no capítulo 17, Lucas descreve, entre outras coisas, a visita que Paulo, Silas e o próprio Lucas fizeram às cidades de Tessalônica e Beréia. De acordo com o texto Bíblico a atitude dos bereanos causou profunda impressão nos visitantes.
Nas próprias palavras de Lucas os “de Beréia, eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim – Atos 17:11”.
Nos dias de hoje qualquer um que tente imitar o bom exemplo que nos foi deixado pelos bereanos será no mínimo, rigorosamente tachado de “rebelde”. A atitude inquisitiva que procura confirmar se certas práticas são mesmo bíblicas é definida como rebelião com o acusado sujeito a sofrer grandes abusos por parte da liderança questionada.

Este tipo de abuso ocorre em duas frentes.
A primeira é quando o líder usa as escrituras de forma abusiva para ensinar ou justificar práticas que não se sustentam diante de uma análise mais apropriada. Neste caso não importa o que a Bíblia ensina e sim a interpretação particular que foi fornecida pelo líder.
A segunda ocorre quando o líder ignora por completo a Bíblia e parte para ensinar algo que nem de longe poderia ser justificado pelo ensino das Escrituras. A falta de discernimento e de uma atitude mais positiva, à moda bereana, por parte dos liderados é o elemento singular que mais contribui para que este tipo de abuso espiritual ocorra no seio da Igreja Cristã.

5. O que se exige e o que se permite.

Outro problema que existe no contexto das relações entre liderança e liderados diz respeito às exigências que pesam sobre a liderança, exigências estas feitas pelo Senhor da Igreja e pela Sua palavra e aquilo que lhes é permitido pelas comunidades às quais ministram.
Aquilo que os líderes deveriam estar fazendo e ensinando de acordo com as Escrituras e aquilo que eles estão fazendo na prática normalmente não se encaixam. O grande dilema enfrentado pelos pastores é a enorme inconsistência que enfrentam entre o que Deus demanda e o que as comunidades estão dispostas a tolerar.
Como os líderes são normalmente eleitos e sustentados pelas comunidades nas quais atuam este dilema torna-se o mais agudo.

Conclusão.

O surgimento de “servos” profissionais produziu no seio da cristandade uma série de fatores que têm feito com que muitos líderes, alguns até bem-intencionados, cruzem a tênue linha que existe entre um ministério legítimo de um completamente ilegítimo. Estes “servos”, em vez de servir, acabam por substituir o verdadeiro discipulado por uma dominação que nada tem de cristã.
Em vez de liderar pelo exemplo tornam-se “senhores” sobre o rebanho de Deus que, diga-se de passagem, não lhes pertence.

B. Redefinindo certos Termos.

Uma das características mais marcantes dos líderes que praticam o abuso espiritual é a insistência em redefinir certos termos. Palavras acerca das quais estávamos absolutamente certos de conhecermos o significado, de forma precisa, são manipuladas a um nível que as tornam irreconhecíveis. A manipulação é tão extensa e profissional que chegamos a duvidar se alguma vez entendemos, realmente, o significado de certas palavras.

1. Autoridade.

Não existe no seio da cristandade nenhuma outra palavra que seja mais abusada pelos abusadores espirituais do que a palavra autoridade. O ensino bíblico é bastante claro nas afirmativas que faz de que autoridade significa poder exercido de maneira apropriada – ver Mateus 9:6; João 1:12; João 10:18 e 17:2 etc. Por este motivo, todo exercício de poder de maneira imprópria, não é exercício de autoridade e sim de abuso espiritual.
Como esta questão é bastante sutil é mais fácil indicar situações onde existe abuso espiritual, ou seja, onde o poder é exercido de maneira não apropriada, do que discutirmos as questões genuinamente semânticas relacionadas a este termo. Líderes acostumados a abusar espiritualmente das pessoas confiadas à sua guarda poderão manifestar as seguintes características:

>> Estender a autoridade da liderança a áreas da vida que ultrapassam os limites representados por questões morais e de valores apresentados na Bíblia. Um exemplo clássico é quando a liderança quer determinar com quem uma pessoa pode namorar e até casar. Outro aspecto tem a ver com interferências acerca de que profissão seguir e etc.

>> Impor sanções quando não houver submissão ao item anterior.

>> Promover um sentimento de culpa generalizado quando não existir conformação automática aos desejos manifestos da liderança.

>> Rotular as pessoas que resistem serem manipuladas de: insubmissos, orgulhosos, corações endurecidos etc.

>> Agir como se fosse o próprio Deus na vida das pessoas.

>> Manipular e torcer a palavra de Deus para conformá-la aos desejos da liderança.

>>Confrontar de maneira permanente o pecado na vida de todas as pessoas. Quanta hipocrisia pode existir nesta prática é simplesmente impossível de dizer.

>>Ensinar que as pessoas devem ser julgadas pelas opiniões que possuem acerca da liderança.

>>Ensinar que não existe verdadeiro discipulado fora do redil em que a pessoa se encontra.

>>Ensinar que Jesus não é mais todo suficiente – ver João 6:35 - e que é necessário seguir as muitas invencionices, nenhuma delas bíblicas diga-se de passagem, que impõe sobre as pessoas.

>>Ensinar que inúmeras coisas são pecaminosas quando a própria Bíblia nada diz diretamente acerca destes mesmos assuntos.

>>Ensinar que ser um verdadeiro seguidor de Jesus significa colocar a vontade de outro, normalmente a vontade do próprio líder, acima da própria vontade.

>>Transmitir a sensação de que a pessoa está realmente afundando na fé quando ela começa a considerar abandonar o redil em que se encontra.

>>Fazer com que pessoas rejeitem promoções no serviço, mudança de cidades ou novas oportunidades apenas para se manterem onde estão em completa submissão à liderança.

>>Torcer de maneira perversa o uso de palavras como obediência e submissão.

Se o leitor se encontra em um ambiente onde qualquer uma destas características está presente, é necessário tomar muito cuidado, pois o perigo de estar sendo abusado espiritualmente é bastante real.

2. Independente.

Um teste simples talvez seja a melhor maneira de entendermos como esta palavra tem sido redefinida. Faça o seguinte: escreva no centro de uma folha de papel a palavra “independente”. Depois, escreva outras palavras que lhe vêm à mente e que estejam relacionadas com independente.
Terminada esta fase, analise francamente se a palavra “independente” bem como as outras palavras anotadas descrevem alguém de forma positiva ou negativa. Quais são as características de uma pessoa realmente independente. Agora, procure ver o termo independente à luz de Gálatas 5:1 e 13.
Ser independente significa que temos a liberdade de vivermos não como queremos e sim como devemos. Mas este modo de vida é muito imprevisível para os dominadores. Eles preferem estabelecer regras fixas e rígidas para seus seguidores. Nenhuma independência ou liberdade como ensinada da Bíblia serão toleradas.
Na Bíblia, independência e pecaminosidade não mantêm nenhuma relação direta. Paulo era bastante independente por um lado e completamente dependente de Deus por outro.

3. Obediência e submissão.

Estas palavras são verdadeiras “pedras-de-toque” no jargão dos abusadores. Obediência cega e submissão inquestionável à liderança são as maiores características dos discípulos na opinião da liderança religiosa abusadora. Amor, fé e esperança são secundários, apesar da Bíblia nos ensinar exatamente o contrário!

C. Autocracia na Igreja.

O termo autocracia não é usado nesta divisão de forma equivocada como alguns poderão pensar. Infelizmente nossa experiência nos tem mostrado que existem muitos líderes autocráticos nas igrejas cristãs, independente da denominação. A expressão “autocracia” é definida pelo dicionário Aurélio Século XXI como: “Governo de um príncipe, com poderes ilimitados e absolutos”. É realmente uma pena que no meio cristão existam tantos líderes “governando” a igreja desta maneira. Para a grande maioria deste tipo de líderes os irmãos e as irmãs são completamente insignificantes. Bem, como toda regra tem sua exceção, os irmãos e irmãs são importantes somente em um único momento: na hora de contribuir. De acordo com um velho amigo, a maioria das igrejas modernas concedem aos seus membros estes dois direitos inalienáveis:

1. Pagar as contas.

Todas as contas, inclusive os salários daqueles que são abusadores.

2. Calar a boca.

Ou ficar de boca fechada mesmo diante dos maiores descalabros possíveis. O governo autocrático ocorre todas as vezes que um determinado grupo, que pode ser chamado de diretoria, conselho, presbitério etc, passa a controlar, com mão de ferro os meios de disciplina. Este controle, diga-se de passagem, é exercido de modo cabal. Nenhum tipo de “má conduta” pode ser nem será tolerado de fato. Toda e qualquer resistência será sumariamente fulminada.
A Bíblia e o bom senso cristão submetido ao Espírito Santo são ignorados por completo. O que vale são os interesses do grupo no poder. Qualquer ameaça, seja real ou apenas imaginária é confrontada com toda a força possível, de tal maneira que não reste a menor dúvida acerca de “quem manda”.
A sensação de impunidade destes indivíduos beira realmente ao absurdo. São verdadeiros “sacripantas” . Mas, como é que tanta barbaridade tem sido cometida no seio de igrejas cristãs? Como é possível que estas formas abusivas de pensamentos e ações permaneçam e sejam justificadas? A resposta a estas perguntas não é realmente muito complexa. O poder é criado e mantido através de um artifício muito simples.

Este artifício constitui em sacralizar - atribuir caráter de sagrado - a certas formas de pensamento e de comportamento que privilegiam a classe dominante como se ela fosse melhor ou mais próxima de Deus do que o resto dos cristãos. Levantar-se contra a casta dominante torna-se sinônimo de levantar-se contra o próprio Deus.
E isto, meu caro leitor, não pode ser tolerado em nenhuma hipótese. Estes privilégios são, por sua vez, preservados e garantidos mediante o estabelecimento e o controle de mecanismos institucionais que agem e reagem de forma absolutamente “sem misericórdia e sem perdão”, contra toda e qualquer forma de pensamento ou comportamento que não se conforma com o que a autocracia espera ou deseja.
A triste conclusão a esta divisão fica por conta de um e-mail que me foi enviado por um irmão amigo da cidade de são Paulo. Neste documento o leitor poderá observar claramente dois fatos da maior importância:

1. A autocracia é real e suas ações são devastadoras para dizer o mínimo.
2. Não existe solução alternativa para os abusados que não seja a de sair da instituição e expressar o profundo desprezo que sentem por estes senhores de quinta categoria.


AUTOR: Pr. Alex M. Petrakius

O Mito da Caverna ( Alegoria da Caverna ) Platão

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O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética,. O que é a visão do mundo real iluminado? A filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?) Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.

CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999. p. 41

Caio Fábio - Definindo o que é Igreja e o que são "igrejas"

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Parte 1



Parte 2




JESUS É A CHAVE HERMENÊUTICA PARA A COMPREENSÃO DAS ESCRITURAS

JESUS É A CHAVE HERMENÊUTICA PARA A COMPREENSÃO DAS ESCRITURAS

Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos nossos pais, pelos profetas,

nestes ÚLTIMOS DIAS, nos falou pelo FILHO, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas,

pelo qual também fez o universo.

Aos Hebreus 1.1-2

“O Verbo se fez carne…”, sendo assim, a Encarnação torna-se nossa única e possível chave hermenêutica para entender a Palavra, a mim mesmo, o próximo e a realidade atual. E é o Espírito quem revela Jesus como a Palavra e a Palavra em Jesus.

Na leitura da Bíblia, a grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!

E para se vencer tão grande tentação, proponho a seguir algumas orientações práticas:

1. Deve-se ler existencialmente a Bíblia como tendo seu espírito realizado em Cristo. Ele veio para cumprir tudo. Cumpriu? Sim! Está consumado! Mas cumpriu de uma maneira legal-aos-sentidos? Não! Prova disso que o cumprimento da Palavra em Jesus era justamente aquilo que os mestres da Lei em Seus dias chamavam de transgressão. Assim, há um espírito até na Lei. Jesus cumpriu esse espírito, não suas materializações!

2. Deve-se ler as “falas” de Jesus e não somente fazer (quando se faz) exegese do texto. Antes disso, deve-se perguntar: qual o significado desse ensino de Jesus para Jesus? E a resposta é uma só: veja como Ele lidou com a vida, com as pessoas, com os fatos! Conferindo uma coisa com a outra fica-se livre da construção de dois seres irreconciliáveis: o Jesus que viveu cheio de amor e graça, e o Jesus que ensinou coisas que só os intérpretes autorizados conseguem “captar”.

3. Desse modo, então, não se faz jamais uma interpretação textual que não coincida com o comportamento e com a atitude de Jesus na questão, conforme o Evangelho. Eu confiro tudo com o espírito de Jesus, conforme o Evangelho.

4. Só assim Jesus não fica esquizofrênico ante os nossos sentidos: o que Ele disse, Ele viveu; e o que Ele viveu, é o que Ele disse.

A Bíblia é o Livro.

A Escritura é o Texto.

A Palavra É!

“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!

É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.

Rev. Caio Fábio


Ser Fraco


Fraco é aquele que fraco se imagina!
Pobre de ti se pensas que estás vencido, então a tua derrota é um caso decidido.
Queres vencer, mas como nem em Deus e nem nas qualidades que Deus te deu não crês.
A tua falta de fé te esmaga de uma vez.
Se imaginas perder, perdido estás!
Quem não confia em Deus e nem nos dons que Deus lhe deu ao invés de marchar prá frente esse está retrocedendo para trás.
Pois a força que nos empurra sempre em frente é a Graça de Deus movendo as boas idéias que vão surgindo em nossa mente.
Fraco é aquele que fraco se imagina!
E é por isso que muito covarde tem capitulado antes de haver a luta, corajosamente, começado.
Fraco é aquele que fraco se imagina!
Se pensas que, com Deus tudo é possível as boas idéias surgirão.
Mas se pensas negativo bem depressa irás ao chão.
O querer firme é poder de quem venceu!
É a decisão de quem caiu.
Mas bem firme de novo se ergueu!
E é por isso que eu te digo a imaginação é um dom para imaginar o bem.
Se a gente imagina e ordena a qualquer montanha da vida: Sai daí e vai para lá!
Se a gente não duvida e continua imaginando, a montanha sairá!
Fraco é aquele que fraco se imagina!
Quem olha para o alto, para o alto se destina.
A confiança em Deus, e nas qualidades que Deus nos deu, essa é a trajetória que nos eleva às mais altas alturas da vitória!
Nem sempre o que mais corre, a meta alcança.
Nem mais longe o mais forte arremessa sua lança.
Mas sim aquele que confiando em Deus vai firme e em frente, com a certeza e a boa imaginação sempre presentes em sua mente”.

(Autor Desconhecido)

VIVER, UM ESPETÁCULO!

Viver é um espetáculo imperdível...
Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falência.
Lembre-se sempre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar
para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".

Faça da sua vida um canteiro de oportunidades.
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, comece tudo de novo.

Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida e descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas é usar as lágrimas para irrigar a tolerância, usar as perdas para refinar a paciência, usar as falhas para esculpir a serenidade, usar a dor para lapidar o prazer, usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível...


Augusto Cury é médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro.

Como Descobrir Se Algo è Falso ou Verdadeiro?

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Conhecimento é Poder

Parte1



Parte 2


Parte 3


Use sua cabeça ou deixe alguém usar a dele por você!

Agostinho de Hipona (354 - 430)

Agostinho cria e tenta resolver problemas filosóficos pensando em si e nos seus dilemas e inquietudes morais e intelectuais. O que ele expôs como filosofia e teologia foram geralmente respostas para questionamentos seus. As suas investigações têm como centro a próprias características morais e intelectuais.

O objetivo de Agostinho é conhecer a alma, ou seja, a sua própria interioridade e para isso ele tem que passar pelo conhecimento de Deus. Ele busca desvendar os mistérios da fé e esta é o fim das suas inquisições, mas a fé é também uma exigência e guia para que as investigações sejam feitas.

A fé é um antecedente necessário da filosofia de Agostinho e para ele a fé é a percepção de ter sido tocado de alguma forma por Deus. Essa percepção além de mudar a forma de pensar muda também a forma de viver. A filosofia é um meio para melhor pensar, para melhor compreender a fé. Mas a fé não se coloca no lugar da inteligência, a fé incentiva a inteligência, o pensamento é também condição para que exista a fé. O conhecimento também não elimina a fé, esta se torna mais forte através da inteligência. A fé procura e a inteligência localiza e descobre.

Agostinho busca conhecer Deus e a alma, mas para ele essa busca é uma só, pois Deus se faz conhecer no interior da alma. Para conhecer Deus devemos conhecer a nossa alma. É em nossa interioridade que devemos tentar encontrar Deus. Se não buscarmos a nós mesmos, ao mais profundo de nós mesmos, não encontraremos Deus e não vamos conhecê-lo.

Além de Deus ser amor, Deus é a condição para que exista o amor. Para que possamos conhecer o amor de Deus temos que estar amando as outras pessoas. A esse amor aos homens Agostinho chama de amor fraterno ou caridade cristã. Amar a Deus é algo natural e intrínseco à natureza humana, pois somos imagens de Deus nosso criador que é a verdade eterna e a verdadeira eternidade.

Deus é o criador de tudo que existe no tempo, mas ele é criador também do tempo. O tempo começou com a criação, antes dela não existia tempo e Deus está fora do tempo, pois é eterno. Em Deus não existe passado ou futuro, ele é imutável e um ser imutável como Deus vive um eterno presente.

Para agostinho o tempo do homem é medido pela alma e para nós existe um passado e um futuro porque somos seres mutáveis e não podemos viver em um eterno presente. O passado é uma memória guardada na alma e o futuro é a alma que espera os acontecimentos. O presente é um constante deixar de ser tanto do futuro como do passado, é uma intuição. Existem, portanto três tempos presentes, o presente do passado, o presente do presente e o presente do futuro. Esses três tempos encontram-se em nossa alma.

O mal em Agostinho é o amor por si mesmo e o bem é o amor por Deus. Os homens que vivem para amar Deus formam a Cidade de Deus e os homens que vivem para amar a si mesmo formam a Cidade dos Homens. Na cidade de Deus vive-se segundo as regras do espírito e na cidade dos homens vive-se segundo as regras da carne. As duas cidades vivem mescladas uma com a outra desde que iniciou a história da humanidade e assim ficarão até o fim dos tempos. Cada ser humano tem que se questionar para saber a qual das duas ele faz parte.

Deus não criou o mal. Agostinho acreditava que um ser em que só pode residir o bem não pode ser o criador do mal. Tudo que existe é bom e o mal é a ausência desse bem, é a ausência de Deus. Deus nos concedeu o Livre-Arbítrio, que é a nossa capacidade de decidir conforme nosso entendimento, e é dele que vem o mal. Deus nos criou independentes para que pudéssemos decidir por nossa vontade e através de nossa liberdade escolher o bem e não o mal. Quando o homem escolhe o mal ele se afasta de Deus.

Sentenças:

- Ame e faça o que quiser.

- Se não existir caridade não existe justiça.

- A suspeita é o veneno da amizade.

- Quem se casa está bem, quem não se casa está melhor.

- O mundo é um livro e quem não viaja lê somente uma página.

- Quem canta reza duas vezes.

- Com caridade o pobre é rico, sem caridade o rico é pobre.

- Errar é humano, continuar no erro é diabólico.

- A ignorância é a mãe da admiração.

- A medida do amor é amar sem medida.

- Os ociosos caminham lentamente e por isso os vícios os alcançam.

- Dai-me a castidade, mas não agora.

- No interior de todo homem existe Deus.


(Arildo Luiz Marconatto)


Documentário - Teoria da Evolução Derrubada - (Discovery - BBC)

Informação Cientifica

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